Uma reflexão e um alerta aos Pastores.
Enquanto têm Pastores no púlpito pregando, há ovelhas morrendo de tanto chorar. Pense nisso.
Não que os Pastores não devam pregar: Vamos mergulhar mais profundo.
Um olho no púlpito, o outro na ovelha. Como uma mãe faz: uma mão com a colher, mexendo a panela no fogo, a outra mão segurando um bebê no colo, uma das pernas balançando o carrinho de outro bebê, e o telefone entre o ombro e a orelha, falando com mais um de seus filhinhos.
Não é uma mensagem específica a nenhum ministério; mas uma reflexão que o Espírito Santo me entregou para juntos meditarmos.
Quem cuidará dos bebês espirituais espalhados pelos bancos das igrejas? Outro bebê? Sim! Ele está acessível! Está bem ali, ao seu lado. E certamente, ambos, tomarão um tombo juntos, e não haverá ninguém que os possa levantar. Pois já não confiam mais no “pai espiritual”, que deveria estar atento aos seus primeiros passinhos, cercando-os e sustentando-os com o seu carinho e atenção.
O PASTOR TEM QUE VOLTAR A SER ARTESANAL.
Cuidar de cada ovelhinha, conhecer sua família, telefonar, mandar mensagens, dizer para ela: “Estou aqui, hein! Pode contar comigo.“ Nem que seja só para escutar de novo aquela sua velha história.
O Pastor, cujo ministério está em escala industrial, não tem mais este tempo. E delega. Delega para alguém que não tem a sua autoridade espiritual. Alguém que não foi ungido. No mundo espiritual como é que fica isso?
O que estou falando é muito sério. Os dons ministeriais são bem claros. O Evangelista vai até aonde as ovelhas perdidas estão e as atrai ao aprisco, para o PASTOR cuidar. Quem não tem tempo para pastorear siga o ministério como EVANGELISTA. E passe o pastoreio para quem o tem.
Pastor, volte a cuidar de forma artesanal das ovelhas que Deus colocou em suas mãos.
Louvo a Deus pelos meus Pastores.
Mônica Sampaio
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