sexta-feira, 22 de maio de 2009

AONDE ESTÃO OS HUMANOS?




Há alguns dias, no Congresso, discute-se o Estatuto de Igualdade Racial, lei que prevê o tratamento diferenciado à população negra brasileira.

Já começa errado.


Erro 1 – A raça é uma só: Humana. As etnias que compõem a raça humana é que sofrem variação.

Erro 2 - Se é um Estatuto que se propõe à Igualdade, como pode dar tratamento diferenciado a uma etnia? Isso é tratamento de igualdade ou trata-se da sacramentação de uma nova modalidade de segregação social?

Estão em discussão as cotas para negros em escolas, em filmes e programas de televisão, em cargos públicos e em empregos na iniciativa privada. Um dos temas mais controversos é a obrigação de que 10% das reservas de território do país sejam destinadas aos quilombolas, sendo que a previsão constitucional apenas assegura a posse, com escritura pública, de áreas historicamente ocupadas.

Vamos parar de besteira e falar a sério, pois isso está virando doidice na cabeça de alguns; quer ver só?

A última novidade do São Paulo Fashion Week é o acordo feito entre o Ministério Público do Estado de São Paulo e a empresa Luminosidade Marketing & Produções, organizadora do evento. As grifes terão que contratar para os desfiles, o mínimo de 10% de modelos negros, afrodescendentes e indígenas nas passarelas, a fim de promover a inclusão social, de acordo com quem impôs esta condição.
Já pensaram na violência social que isto pode gerar?
Parabéns! Esse é o caminho certo para incentivar abertamente o ÓDIO RACIAL!

Gente, a sociedade está fechando os olhos para este “racismo às avessas”! Isso é inconstitucional! Não pode haver ato discriminatório de nenhuma espécie no tocante à raça (vamos lá! me ajudem, legisladores: é e-t-n-i-a!), credo, sexo, idade etc. etc. Veja só:

Constituição da República Federativa do Brasil.

Preâmbulo

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - PROMOVER O BEM DE TODOS, SEM PRECONCEITOS DE ORIGEM, RAÇA, SEXO, COR, IDADE E QUAISQUER OUTRAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO.


UAI ??? O que estão propondo lá no Congresso não é exatamente uma forma de preconceito, de discriminação com o BRANCO??? Não vai diretamente contra este inciso quatro do artigo terceiro?

Agora, o mais alarmante, que me chamou a atenção de forma assustadora, foi ouvir no Jornal da Band, esta semana, que querem que o Estatuto também priorize o atendimento médico-hospitalar dos pacientes do SUS, pela COR DA PELE.

Eu disse que o Estatuto da “Igualdade” Racial quer diferenciação na ordem do atendimento médico da rede pública (deveria ser chamada de privada, e não por se tratar de atendimento particular .. você me entendeu.).

Eu disse que o Estatuto da “Igualdade” Racial quer que os pacientes NEGROS sejam atendidos PRIMEIRO que os pacientes BRANCOS.
Você acha isso JUSTO? É um tratamento que confirma o preâmbulo da nossa Constituição Federal, que diz que SOMOS TODOS IGUAIS PERANTE A LEI?

Eles estão é rasgando a Constituição na cara de toda a população brasileira, isso sim!

Diga-me, existe algum motivo coerente que justifique que o negro tenha prioridade no atendimento médico da rede pública? Todos os que estão, infelizmente, dependendo do SUS para tratar da sua saúde, não são pessoas de baixa renda? Ou será que tem algum branco maluco que, podendo pagar tratamento particular, vai se aventurar na precariedade mortífera do atendimento público?

Rapaz, estou com o Marcelo Tas: Não reeleja NINGUÉM!
O Congresso está caduco! Precisando de uma repaginação URGENTE! Eu “tô” louca ou o quê, gente?
Você que respondeu “ou o quê” acertou. É “ou o quê” mesmo! Ouvi mal “ou o quê”? Entendi errado “ou o quê”?

Isso não pode estar acontecendo. É pegadinha. Prioridade para a cor da pele no atendimento médico na rede pública? Não, eles só podem estar brincando, assim como brincam com o dinheiro público, do contribuinte, na farra das passagens aéreas, nos aumentos de salário que eles se dão; nas caríssimas decorações dos apartamentos funcionais e nos gabinetes...
Sim, eles só podem estar brincando.



Para não perder a viagem, vamos a mais um absurdo noticiado esta semana – na mesma edição do Jornal da Band que assisti na 5ª. feira à noite. FAVELADO NÃO PODE FAZER TRANSPLANTE DE CORAÇÃO AQUI NO RIO DE JANEIRO.

É isso mesmo que você leu.
Se o sujeito está precisando de transplante, e mora em favela – ou em qualquer lugar sem saneamento básico – ESTÁ PROIBIDO de entrar na fila para transplante de coração do INC – Instituto Nacional de Cardiologia, em Laranjeiras.



A reportagem mostrou ainda um aposentado que, fez lá o seu grande esforço (e pacientes cardíacos não podem pegar no pesado, hein?), e conseguiu, finalmente mudar de residência, para poder entrar na fila e ser transplantado.

A médica entrevistada alegou, “tristemente” que, infelizmente, tinha que ser assim, pois, o transplantado fica cm baixa imunidade, e pode pegar uma infecção num lugar com precárias condições de higiene. Por isso, ele não pode fazer a cirurgia de transplante.



MAS QUE DROGA, ESTA FOI A ÚNICA SOLUÇÃO “INTELIGENTE” QUE VOCÊS ENCONTRARAM PARA O PROBLEMA? Já que o cara “pode” morrer porque “pode” pegar uma infecção, num lugar que “pode” estar contaminado, ENTÃO, VAMOS LOGO MATAR ELE, NEGANDO-LHE O TRANSPLANTE DE CORAÇÃO!

Caramba! Será que ninguém mais está vendo o absurdo disso? Será que o inchaço no funcionalismo público não serve para unir as forças, a fim de que o Estado promova, então melhores condições de higiene para os locais abandonados por ele mesmo?

Ou ainda: construir moradias populares, com saneamento básico, e efetuar a mudança do paciente, sem que este tenha mais essa preocupação? Pois se o paciente cardíaco for o chefe da família, danou-se, né? Ou ele está “encostado” no “nepeesse”, ganhando uma mixaria, ou está desempregado, impossibilitado de trabalhar, devido à sua frágil saúde.

Por favor, né? NEGAR O TRATAMENTO É CRIME! TODOS OS BRASILEITOS TÊM DIREITO À SAÚDE E A TODAS AS FORMAS EXISTENTES PARA RESTABELECÊ-LA!
Ministério Público tem que tomar providências!

Ah, pelo amor de Deus, aonde estão os HUMANOS deste instituto? Aonde estão os HUMANOS do poder público? A frieza deles é tanta que me dá calafrios!
TOC TOC TOC! Há vida humana, e inteligente aí dentro?

E se fosse o SEU PAI? OU A SUA MÃE? OU A SUA IRMÃ?
OU O SEU FILHO?


SOCORRO! Os poderes públicos foram dominados por frios alienígenas que querem acabar com a RAÇA (aqui é raça mesmo) HUMANA!



monica_sampaio_melo@hotmail.com

sexta-feira, 15 de maio de 2009

OS DONOS DE RÁDIO ESTÃO ACABANDO COM O TESÃO DOS PROFISSIONAIS DO RÁDIO!


Mônica Sampaio em foto tirada por Eulina Rego, em outubro de 2004, no estúdio da Antena Um Rio



ANTENA 1 LITE FM - Uma história que nunca será apagada.



- A chegada da TUPI FM via satélite de São Paulo ocupando o lugar da Antena 1 carioca.

- Briga pelo nome, em São Paulo, vem se arrastando há anos.

- Uso indevido do nome em SP, chegou ao Rio.

- Antena 1 Rio fica no ar até 30 de maio de 2009.

- Rádio Antena Um do Rio de Janeiro arrendada pelo grupo Diário dos Associados


Em alguma vez, você ouviu a palavra OUVINTE nessa discussão toda?
Ou em qualquer discussão entre EMPRESÁRIOS DO RÁDIO, você OUVINTE DE RÁDIO, foi chamado a dar a SUA OPINIÃO?
Nem você foi levado em consiração, nem nós, OS PROFISSIONAIS DO RÁDIO.

Vamos parar de palhaçada e deixar claro que os donos de televisão e os donos de rádio fazem TV e Rádio para eles mesmos!

E chamam a CONCESSÃO de PÚBLICA ainda!

Os empresários de Rádio estão pouco se lixando para o OUVINTE, como sempre. O ouvinte que se dane! Estão pouco se lixando para o profissional de rádio também. E isso não é de hoje!

É, Eulina (Rego) e Raquel (Ricardo): Pensei que vocês fossem se aposentar na freqüência 103,7... mas, o dial carioca – novamente –nos pega de (péssima!) surpresa!

Isso explica porque a Eulina está triste no ar, hoje.
É isso que o profissional ganha depois de anos de dedicação?

Os empresários de Rádio também estão pouco se lixando para os locutores e demais profissionais. Isso sempre foi assim.
E nós, radialistas, assistindo tudo de arquibancada! É gol atrás de gol na nossa área, e nós, como sempre, de mãos atadas, calados, cabisbaixos, tristes, só levando bola nas costas!.

Responda, quem puder: que diachos GANHA O OUVINTE – ou PERDE – se uma emissora está usando um NOME “indevidamente”? O que o grupo TUPI vai fazer com este nome agora?? Quem sai sempre perdendo é o OUVINTE e o PROFISSIONAL do Rádio! Sempre! Sempre, gente.

Vocês se lembram da pouca vergonha que fizeram com essas duas categorias – OUVINTE e PROFISSIONAL DO RÁDIO -, em 1998, em todo o Brasil, no arrendamento da Rede Manchete FM pela Igreja Renascer em Cristo? Passaram a perna, da noite para o dia, nos OUVINTES da Manchete FM e, em NÓS, PROFISSIONAIS DO RÁDIO! Até “abelinha” (telefonista) foi demitida! Da noite para o dia!

Lembro, com muita tristeza deste dia, pois daí pra cá, meu “tesão” por rádio se esfriou; não pelo veículo, mas, pela maneira como está sendo dirigido; pela falta de respeito com os profissionais e com os ouvintes.
Ao ouvir, em lágrimas, dentro do meu carro, no posto de gasolina, o CARLOS ALBERTO (atual apresentador do “Rio de Prêmios”) “fechar a porta e apagar as luzes”, ao anunciar que, após a Voz do Brasil, não mais voltaria a Manchete FM, mas sim, a Rádio Gospel da Renascer em Cristo, meu coração tomou uma pedrada! É, eles estavam “renascendo na Manchete”; só não estavam nos levando junto ... só se esqueceram de nos avisar ... a nós e aos ouvintes, pois fomos TODOS pegos de surpresa, numa falta de ÉTICA PROFISSINAL sem precedentes na história do Rádio carioca!



23h30 - um fatídico dia do mês de fevereiro de 1998

Estava me preparando em casa, para descer – pois o carro da Manchete já havia chegado para me levar ao trabalho, como fazia todos os dias – , quando recebo um telefonema. Era o Edmo Luís, locutor da Manchete Am Rio – cujo estúdio era vizinho do nosso, do FM.

- “Mônica, meu amor, não tá sabendo não?”
- “Não, o que foi?” – respondi eu, na inocência em que nós, profissionais do rádio, ficamos frente aos demandos dos empresários de Rádio.
- “Tá todo mundo falando por aqui: Hoje é o seu último dia de trabalho! Só seu, não! De todos os que trabalham na Manchete FM!”
- “Você tá doido, Edmo? Ninguém nos falou nada! É pegadinha, não é?”
- Não, é sério, Mônica! Até o Celso Santa Rosa “dançou”!
(Celso Santa Rosa – Coordenador da Rede Manchete Fm, na época).
- “Vai todo mundo embora?? Mas o que é isso, Bomba atômica, repetição de Hiroshima e Nagasaki?! “– hoje eu falaria isso pra ele.
-“Não – respondeu o Edmo Luís – A Rede Manchete FM foi “arrendada”


Intervalo comercial:(ATENÇÃO, MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES! VAMOS REVER ESTES FAMIGERADOS CONTRATOS DE “ARRENDAMENTO”! ISSO É UM DESRESPEITO AO PÚBLICO BRASILEIRO, POIS A CONCESSÃO É PÚBLICA E ESTÁ SENDO TRATADA COMO COISA PRIVADA – nos dois sentidos, no caso das emissoras de Rádio deste país!)


Segue abaixo, um diálogo que não houve. Não naquele telefonema. Mas que rolou muito, nos bastidores, entre os DEMITIDOS.

-“Ué, e eles não vão precisar de PROFISSIONAIS DE RÁDIO para colocar no ar esta nova programação?Por que não aproveitam os que JÁ TRABALHAM AQUI? Nem as telefonistas? Os operadores de áudio ... ninguém?! “

- “Não, Mônica, eles vão “renascer”; vai ser tudo NOVO!”
- “Uai, e nós????”

-“Vocês? Bem, aqueles que têm mais de um ano de casa – como é o seu caso, Mônica – vão para o sindicato, fazer as contas, e assinar o acordo de demissão.”

Bem, amigos, aquela foi uma noite do cão!
E tínhamos a ordem – olha a cara-de-pau e o desrespeito ao ouvinte – de fazer sorteios “fake”!

Ao chegar na emissora, ninguém sabia de nada, além do que o Edmo havia me dito. Uma das produtoras para quem eu telefonei, me disse que era para fazer como se nada tivesse acontecido.
- COMO???
- NÃO DIGA NADA NO AR! Faz de conta que tudo vai continuar assim.


Esta era a única coisa que nos disseram.
Eu, chorando, a cada palavra de carinho e amizade dos ouvintes. A cada menção de “a semana que vem tem mais!”
Foi terrível!
E quando o Fabiano chegou para me render? Ele também custou a acreditar. Parecia brincadeira. De mau gosto. Como eu sempre fui muito brincalhona – aliás, fazíamos uma dupla imbatível na nossa passagem de horário, hein, Fabiano? -, ele não estava acreditando que, o que eu falava, tragicamente, era verdade.

E assim foi, de locutor em locutor, de horário em horário, ficavam sabendo da notícia inacreditavelmente verdadeira. Até o momento do encerramento da Rádio, pela voz embargada do Carlos Alberto, que eu - e centenas de pessoas – ouvimos, estupefatos e lacrimejantes. E decepcionados. E revoltados.

Mas você pensa que episódios grotescos e surreais de desrespeito ao PROFISSIONAL DE RÁDIO E AO OUVINTE como este, acabaram por aí? Não em minha experiência como radialista no Rio de Janeiro. O mesmo Edmo Luís, também foi, além de mim, um dos protagonistas de uma bizarra história de desmandos e loucuras e desrespeitos dos empresários de Rádio do Rio de Janeiro, acontecida alguns anos antes.



1987. em torno das 23h30 -

Estaciono meu carro na entrada dos funcionários, do antigo prédio do Jornal do Brasil, na Av. Brasil, e o meu amigo Sérgio – da manutenção do Ar refrigerado do prédio ; um dos meus companheiros da madrugada da FM 105 (na época, “arrendada” pelo Grupo JB) – chega esbaforido para me dizer que tiraram a Rádio dali. Assim como o Fabiano não me acreditou, no episódio da Manchete FM, também não acreditei no Sérgio.

- “Ah, pára, Sérgio! Senão eu chego atrasada!”
- “Mas é verdade! Sobe lá (no 7º. Andar) você vai ver que o estúdio está lacrado! E o endereço novo está lá dentro, no quadro de avisos.”
-“Mentira sua, Sérgio! Vim ouvindo a rádio no carro!”

Era verdade que tinha algo estranho. O som estava diferente. As vinhetas não eram as mesmas; e não era o Antonio Luís (acho que era esse o nome dele) que estava apresentando o “Amor sem fim”. Era um dos folgadores (ou folguistas, como queiram): o Wagner Barroso (ou o PC, agora, não me lembro direito) que estava no ar.
Mas, o que é que tem? O Antonio poderia ter tido um imprevisto! O folgador era pra isso mesmo, né?

Mas não era. Era verdade mesmo. Por increça que parível O DONO HAVIA TIRADO A RÁDIO DE LÁ! E a levou para um estúdio improvisado numa casa, também no bairro de São Cristóvão. Fez isso, também na oportuna hora da Voz do Brasil!
A história foi tão incrivelmente irreal, que deixou todos os profissionais confusos!
O Iltamar de Abreu (que respondia pela rádio Transrio) era o nosso verdadeiro patrão (nossa carteira de trabalho não era assinada pelo JB; mas pela Trasnrio), começou a nos pressionar para todos irmos para lá, senão era demissão. Já o “nosso” até então coordenador Luís Augusto de Biase – que era contratado pelo Jornal do Brasil – nos advertia para que não fossemos. (Ele, obviamente, não foi chamado pelo “nosso” patrão para ir pra lá, pois era contratado do JB, como coordenador da FM 105 e coordenador da Rede Cidade.)

Fiquei vendida! O que fazer?
Fui então conversar com o mais experiente – e sempre com bom senso – Fernando Mansur, meu colega de emissora.

- “O que você vai fazer, Mansur? O que você for fazer eu farei também. Pois você é mais experiente do que eu! Eu nunca me imaginei numa situação dessas! Mas acredito que, por contrato, temos que ir para onde o patrão quiser; afinal, a rádio é dele!Não acha?”

Eu estava triste, pois gostava muito de trabalhar lá! Meu programa “TURMA DA MÔNICA NA FM 105 NA MADRUGADA” (é, o atual programa ”Turma da Moniquinha, na Nativa FM, no RJ, não foi o primeiro a usar este sugestivo nome, como recurso de “blague”, para uma apresentadora que também se chama Mônica, igual a do Maurício de Souza! Aliás, quem criou o nome do meu programa foi o meu produtor DUDU CASTRO – super beijo procê, irmãozão!). mas como eu dizia, meu programa estava “bombando”! Eu havia conseguido a façanha do primeiro lugar em audiência em todo o Rio de Janeiro, no horário de meia noite às 5 da manhã, isso, num curtíssimo espaço de tempo!
Definitivamente, aquela confusão toda prejudicava a todos nós.

Bem, a discórdia foi que o Iltamar alegava que a emissora não estava “no vermelho”, como o grupo JB queria que acreditasse. A FM 105 estava recheada de novos anunciantes, e crescia a cada dia na audiência! O que ele suspeitava era que, como as demais emissoras do grupo JB não estavam muito bem “das pernas” (Cidade FM, JB Am, JB FM), estavam passando o faturamento da FM 105 para o grupo, deixando-a fechar “no vermelho”. E pediu para que mostrassem os livros de contabilidade. O que o JB não quis fazer. Então, ele ameaçou: “Se até a hora da Voz do Brasil não me mostrarem, vou tirar a Rádio daqui!” – E cumpriu.

Bem, o Fernando Mansur me disse que iria obedecer ao dono da Rádio e ir para o novo estúdio, pois era a ATITUDE PROFISSIONAL a ser tomada. E foi o que eu fiz também.

Resumindo: Quase todos os que foram para lá (alguns não foram, não sei porque ...) voltaram, três dias depois, para o prédio do JB – junto com a Rádio. Com uma desagradável diferença. A turma que não foi – tirando algumas exceções, como o Carlos Issa, por exemplo – repudiou os que foram, retaliando-nos, inclusive, alguns, com ameaças de “porrada”. Essa sandice toda estava sendo orquestrada pelo Biase, que considerou como “traição” o que nós chamamos de profissionalismo.

Nós, os que fomos obedientes ao patrão, sofremos discriminações nos meses subseqüentes. Pois o Paulo Roberto - que o Iltamar e sua filha Luciana, haviam tirado na Cidade, onde atuava como locutor, levando-o para o novo estúdio, para coordenar a rádio, no lugar do Biase - não retornou para o JB com a gente: rodou mesmo. Ele, o Wagner, o Edmo (que havia sido demitido pelo Biase, mas chamado de volta, pelo Paulo Roberto).
Essa retaliação subliminarmente aconteceu até que o Biase conseguiu se vingar de todos os que ele considerou que não ficaram “do lado dele” (como se a questão tivesse sido essa).


Meses depois fui demitida numa “cilada” (coisa de espionagem industrial) que o Biase armou pra mim. Uma mulher, que se dizia ouvinte da rádio, descobriu o telefone direto do estúdio, e ficou telefonando para mim sem parar! Seu intuito era me atrapalhar mesmo. Até que não agüentei e mandei ela à m ....

Fui chamada pelo Biase que, sugeriu que eu telefonasse para ela, pedindo desculpas, pois o caso havia chegado ao Nascimento Brito (bam bam bam do grupo JB). E ela exigia retratação.
Bem, numa orquestração digna do mais fiel comandado do capeta, o Biase me fez ligar para ela, DIZER, com todas a sletras que estava arrependida por ter mandado ela à m ... , pedir desculpas, e, tudo isso, GRAVADO! No final, ele usou isso contra mim, pois, eu tinha “assumido” o erro. E ao invés de obter perdão, fui parar no olho da rua! Pois ele, com a cara mais deslavada, disse para mim, que tentou convencer o Nascimento Brito a não me despedir, mas, que infelizmente ... BALELA! Pois, dias antes, o Jairo Roberto – conhecido por ser sempre uma das primeiras opções do Biase, como locutor – havia chamado, NO AR, um ouvinte de “viado”, e o Biase “conseguiu” com o Nascimento Brito, que o Jairo APENAS ficasse alguns dias fora do ar. E depois voltasse, como voltou.

ARGH!!! Me lembrar dessa história toda me deixou enjoada, com vontade de vomitar!
Bom, foi uma ótima lavação de roupa suja! Espero que saiam todas as manchas – que não são pequenas!

Então, por essas e outras – e agora, a história da nossa querida ANTENA 1 Rio - é que levanto aqui uma bandeira:

PROFISSIONAIS DO RÁDIO E OUVINTES: VAMOS NOS UNIR PARA NÃO DEIXAR ESTES DISPARATES ACONTECEREM! AS CONCESSÕES DAS EMISSORAS DE RÁDIO E AS DE TV SÃO PÚBLICAS! SÃO DE TODOS OS CIDADÃOS BRASILEIROS!

O Ruy Jobim me deu esta notícia, logo de manhã, por email, e o amigo Ernesto Pina, veio me dar os detalhes, que se seguem.


“Mais uma emissora em FM da nossa querida cidade maravilhosa irá acabar. Trata-se da Rádio Antena 1 103,7.

Informações dão conta que a rádio do maravilhoso bairro da Urca, na cidade do Rio de Janeiro, fora arrendada para o Grupo Associados RJ, dona dos Jornais “A Gazeta Mercantil” e o tradicional “Jornal do Commercio” e ainda dona dos canais de rádio “Nativa FM 96,5 – antiga radio tupi FM) e a tradicional rádio “Super Rádio Tupi 1280 AM”, e também um dia essa empresa já foi dona da 1º emissora de TV do Brasil a TV Tupi canal 6.

Esse arrendamento é de 6 anos renováveis, e a partir do dia 1º de junho o canal tradicionalmente adulto 103,7 FM, passará a retransmitir o sinal da Super Rádio Tupi AM 1280.

Os Funcionários da Rádio Antena 1 (lite FM) estão de aviso prévio até o dia 30 desse mês. E o Rádio carioca está passando por sérios, eu digo, sérios problemas, que venham logo aparelhos de som que possamos ouvir web rádios através da internet que será disponibilizada pela rede elétrica, pois o rádio tradicional esta muito mal.”

Fonte: Ernesto Pina
Radialista (DRT: 1386/2007/37)
Contato : ernestojcpina@hotmail.com



Acorda, pessoal! Os donos de rádio estão acabando com o TESÃO dos PROFISSIONAIS DE RÁDIO!



ANTENA 1 LITE FM - Uma história no Rádio carioca. Vocês - empresários de Rádio - nunca conseguirão apagá-la.


http://twitter.com/MonicaSampaio
skype: monica_sampaio_melo
msn: monica_sampaio_melo@hotmail.com

Comunidade RÁDIO & LOCUTORES:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=371332
Comunidade CURSO DE LOCUÇÃO * MÔNICA SAMPAIO
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=67345105

sexta-feira, 8 de maio de 2009

“Minha mãe morreu há 5 anos – Uma homenagem no Dia das Mães”



Oi!
Como é que “ce” tá?
Quanto tempo, né?
Parece que foi ontem!
Ainda te vejo, rindo, mexendo comigo; rindo das gracinhas dos “nossos” meninos! Por falar nisso, o André está enorme! Tá com a perna toda cabeluda!
O Alexandre, qualquer dia cai daquele bigode!
É, teus netos estão crescendo!

Eu continuo gorda, mãe! Não consegui ainda emagrecer.
E de lá pra cá, parei de beber, parei de fumar, mas não parei para fazer uma dieta a sério ... começo, e paro ... mas tenho cá os meus motivos operacionais.

E a vida aí? Nada pra fazer? Só admirando céu de brigadeiro, né?
Tá deitada na nuvem, comendo maná, como você sempre disse que iria fazer?
Tem sorvete ai? Você adora sorvete! E queijo? Está com saudade do queijo quente com suco de laranja?
É... bons tempos, os nossos, hein? Aquele mesão de “brunch” que eu fazia de vez em quando pra nós! Você se amarrava, né, fala a verdade!

Estou com saudade de você.
Ah, mas deixa isso pra lá. “Ce” sabe que eu sou manteiga derretida e começo logo a chorar.

Então, vamos mudar de assunto.
Estou doida pra te ver! Pra matar a saudade! Eu sei que quando isso acontecer nos encontraremos como irmãs.... e não mais como mãe e filha.
Mas não tem problema. Eu te amo tanto, que não importa o “grau de parentesco”.

Sabe, eu acho que a gente podia ter aproveitado muito mais juntas, Mãe.
Tantas coisas podíamos ter feito que não fizemos.
Puxa, tô quase estragando este momento ... êta lágrima teimosa que cisma em ficar fugindo dos meus olhos! Não é momento de chorar não! É momento de falar com a Mamãe! Vê se se acalma!

Pronto, Mãe. Já respirei fundo. O coração ainda está apertadinho, mas vamos continuar o nosso papo. É tão bom te reencontrar! (Mesmo que seja só no meu coração ... sei que não podemos, nos comunicar; só quando eu for para aí também, né?)
Puxar pelas lembranças – não aquelas em que a gente brigava ... abafa essas. (a gente brigava uma briga das boas, né, Mãe?) Se eu tivesse me convertido antes, isso não teria acontecido; pois conheceria o primeiro mandamento que “vem com bênção”, que é honrar o pai e a mãe. Mas, já passou.

Por que será que a gente deixa tanta coisa por fazer, por falar...
Me fala, se você soubesse que iria morrer naquele dia, o que você teria feito? Você falaria pra mim o que eu sempre quis ouvir, e que você nunca teve coragem de falar? Você nunca falou que me amava.

Mas, isso são águas passadas. Lembra aquele dia – um pouco antes de você morrer - , em que eu pedi pra você se sentar no sofá, e eu deitei no seu colo e coloquei a sua mão na minha cabeça, para que fizesse cafuné em mim? Era difícil sair um carinho daí, né, minha “veia”? ô, pessoinha travada! Mas eu entendo, era da sua criação; o pessoal era mais reservado; “seco” mesmo.

Sabe o que eu faria se soubesse hoje a hora da minha morte? Primeiro, iria dar uma puxada na orelha de todas as mães:

Mãezinhas, se esqueçam um pouco que vocês são mulheres, esposas, profissionais, e se lembrem que, para os seus filhinhos, vocês são mais poderosas do que a Mulher Maravilha! Não vão decepcioná-los, hein, mostrando a sua fragilidade humana!” Eles estão contando sempre com vocês!

E o que eu diria para os filhos? Bem, eu diria assim:

Filhos, Mãe tem prazo de validade.
Não espere o da sua vencer e te pegar de surpresa, como me pegou.
Pegue a sua Mãezinha, com muito carinho, e diga a ela que a ama demais; dê muitos beijinhos nela e a abrace, com todo amor do mundo!
Faça isso por mim.
O da minha, venceu. E não deu pra fazer um monte de coisas que eu queria ter feito com ela.

E tenha:

Um feliz Dia das Mães.

msn/email: monica_sampaio_melo@hotmail.com

sexta-feira, 1 de maio de 2009

QUEREM QUE VOCÊ SEJA BURRO



Imagem extraída de: http://palavrasnovento.nireblog.com/

“Porque assim, você não vai discutir os meus desmandos” – disseram, com suas ações, e, principalmente, com suas omissões, os governantes - do fim da ditadura até agora -, para todos nós, brasileiros.

QUEM É QUE NÃO QUER A EQUIPARAÇÃO CURRICULAR ENTRE O ENSINO PÚBLICO E O PRIVADO?

Minha gente, os governantes atuais são aqueles mesmos rapazes e moças que lutavam contra o emburrecimento pretendido pela ditadura militar!
Agora eles estão no poder. Agora não: há 20 anos! Como vai a questão da reforma agrária? De tão “obscura” permitiu a criação de um braço armado, de guerrilha rural, que usurpa o poder público, invade, rouba e mata como ladrão, e é chamado de grupo político – e politicamente aceito. Nem a depredação, à luz do dia, do prédio do Congresso Nacional, foi suficiente para acabar com a farra dessa boiada de pseudos “sem terra”! Quantos prédios públicos já foram depredados e funcionários públicos desrespeitados, e este movimento dos “Sem Vergonha” continua lícito? Ou seria Movimento dos “Caras de Pau”? Eles e quem os acoberta!

Vamos agora aos Índios deste país. Será que deveriam continuar inimputáveis? O que estes governos dos últimos 20 anos têm feito para a preservação da cultura indígena?
O direito à vida e à liberdade é Constitucional.
Então, como é que se permite – sem uma ação imediata e uma penalização à altura – o aprisionamento de funcionários públicos por parte de tribos indígenas – que de “bobinhos” não têm nada - , sendo humilhados, ameaçados e machucados muitas vezes, e demora-se horas, dias, em “DIÁLOGO” com criminosos? Pois são criminosos, e com criminoso não tem conversinha não! Algum deles foi preso? Não! Ameaçaram pais de família! E cometeram crime penal e constitucional! Vai perguntar como ficou o coração da esposa e dos filhos de quem já ficou na mira dos arcos e flechas (e espingardas e revólveres) dos índios, nestes “conflitos territoriais”! Provavelmente, irão responder o mesmo que responderiam os parentes das vítimas de seqüestros cometidos por “homens brancos” (e negros, e asiáticos etc.).
Mas, os governos insistem em deixá-los inimputáveis, à margem da sociedade, dando-lhes um pedacinho de terra, como “cala a boca”, e só. Isso não é cuidar; não é amparar. É jogar de lado e fingir que não vê. É igual a criancinha que tirou a fralda e passou nua com o bumbum sujo de cocô, na sala, na frente das visitas. O pessoal finge que não vê. E tem até os mais “audaciosos” que arriscam um “que gracinha!”
O índio, minha gente, está até na faculdade! E tem que ter o direito de estar sim. Está no serviço público; está inserido na sociedade. E tem até aqueles que negociam - ilicitamente - madeira com as madeireiras (e negocia melhor até do que eu e você!). Há alguma ingenuidade aí, que demande – ainda! - este tratamento que é dado somente aos menores de 18 anos, aos deficientes mentais, e aos índios – a inimputabilidade?

Esse protecionismo patético causa prejuízo para os próprios Índios, que não têm uma política “adulta” para a sua causa.
Seria engordar mais um inimigo futuro, equiparar os direitos civis de todos os cidadãos brasileiros. Direitos como Educação – de boa qualidade ; Saúde – de boa qualidade; Higiene Sanitária – de boa qualidade - Moradia – de boa qualidade; Emancipação. Direito ao VOTO.
Não fazer isso é que é burrice.
É que nem tampar o sol com a peneira.
É que nem a cota para o negro nas universidades.
“Olha, nossa, como o governo é bonzinho!”

Foi só isso que vocês conseguiram fazer de bom no poder, “companheiros”? Só bagunça?
Vocês é que deveriam ser taxados como inimputáveis, pela condição intelectual do nível dos seus atos públicos que visam o bem social!
Sendo que, alguns, até se acham enquadrados nesta categoria de inimputável, ao cometerem suas ilicitudes.

Pois é. Não se pode mesmo dar ensino de qualidade para os cidadãos, senão, eles “vão saber como e o quê cobrar”.

Vamos falar dos hospitais públicos, dos últimos 20 anos.
A gestão daqueles que gritaram tanto pelos “nossos” direitos, têm satisfeito à suas necessidades, ou a farra dos planos de saúde – permitida por eles – têm causado danos à sua saúde financeira?

Como vai o Congresso que eles estão dirigindo? Um deputado federal custa 100 mil reais por mês! Vale a pena pra você? Para eles e suas famílias vale.
Para que manter o congresso a esse custo tão alto (multiplique 100 mil por 513 deputados que lá estão)? Para criar mais e mais feriados?
Eles devem pensar assim: “Vou criar uns feriados, porque assim, a população “burra” vai votar em mim nas próximas eleições, já de olho nos feriados que vou criar no futuro. Vejamos: Toda segunda-feira é feriado: vou instituir o Dia Nacional da Preguiça! Ninguém trabalha na segunda mais! Ah! E na sexta também não, pois vou oficializar o Dia internacional da Comemoração da Proximidade do Final de Semana! Sexta-feira, a cerveja é por conta da Casa – como é conhecido o Congresso Nacional!“

O que é que os nossos “queridos” compatriotas, que “lutaram” pelos “nossos” (?) direitos na época da ditadura, sequestrando embaixador, por exemplo ... (Ah! Só pra lembrar: seqüestro é crime, tá?) estão fazendo pela Educação do nosso país? Fazendo campanha pela legalização da maconha? (O Gabeira quase ganhou a prefeitura do Rio, com a fama que ganhou esta sua proposta.) Ganhando “mensalão”, enquanto ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, como o Zé Dirceu? Ou se envolvendo em escândalo, como o dos dólares escondidos na cueca de um assessor do irmão, que lhe custou a presidência do PT, como o Zé Genuíno?

E os outros, o que estão fazendo para mudar isso?

Quem, afinal, não quer que o currículo escolar entre as instituições privadas e públicas seja igual? Hein, por favor, responda! Por que não pode ser igual? POR QUE?? Por que, nós, cidadãos, não somos impelidos a cobrar das autoridades a equiparação curricular entre o ensino público e o privado?

Porque faz parte do plano!
Do plano de produção em larga escala de “burros”!
Porque burro não cobra nada! Burro só lamenta!
Burro não exerce seus direitos - porque não os conhece!

Você conhece o nível do ensino público deste país? Não estou falando de municípiozinhos com 15 mil habitantes não; estou falando, por exemplo, do Município do Rio de Janeiro, com cinco milhões e meio de habitantes, capital do Estado do Rio de Janeiro, que todo mundo conhece, né?

Fui ver as questões de Língua Portuguesa da PROVA RIO (apenas uma medida-termômetro, que só serve para medir, mas não para medir e medicar), para o 7º. Ano – 6ª. série (não pergunte que bobagem é esta ... deixa quieto ... a Secretaria de Educação, ao trocar os nomes das séries, pensa que a população “burra” vai achar que mudou o ensino para melhor).

Os textos propostos para interpretação foram de uma simploriedade (*) compatível à 2ª. série do antigo primário – ou do antigo primeiro grau. As perguntas, que devem ter custado dias de reflexão para quem elaborou (isto é uma ironia, tá?), serviam, APENAS, para medir um pequeno grau de atenção do aluno-leitor-sendo feito de bobo.
Um exemplo é o texto abaixo. Leia o texto, e as perguntas, mas, por favor, antes, tome bastante café para não dormir de tédio.

(*) Observação: “Simploriedade é diferente de simplicidade que significa sabedoria unida à humildade. Simploriedade é uma ignorância, estrutura de um pensamento que não possui recursos intelectuais suficientes para explicar assuntos de níveis superiores e o faz de uma forma carente.” Melhor definição encontrada no Yahoo respostas , postada pelo membro “Wayne” (http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070710081812AAm80kQ)


Vamos ao primeiro texto da prova:

Origami é Chinês ou Japonês?

“Origami é a arte japonesa de dobrar papel. A origem da palavra advém do japonês ori (dobrar) e de kami (papel). Ao juntarmos as duas palavras, a pronúncia fica “origami”. Geralmente, parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel. Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil origamis em formato de tsuru (um grou japonês) teria um pedido realizado. Ao contrário do que se pensa, o Origami nasceu na China, mas se desenvolveu no Japão."


(**)Observação 2: Antes, cabe uma correção ao professor(a) que avaliou este texto para inseri-lo na prova. Há um erro gramatical grosseiro na frase: “A origem da palavra advém do ...” – Está errado. A “origem” não advém de lugar nenhum! A origem É! Quem advém é a palavra. Ou fala-se “sua origem É japonesa”, ou “a palavra advém DO japonês”.
Este(a) professor(a) não deveria inserir um texto em uma prova, de Língua Portuguesa, sem antes corrigir o “seu português”.

Bem, posto isso, veja o nível das questões.

1. Origami é:
(a) reciclagem de papel.
(b) Dança japonesa
(c) Dobradura de papel
(d) Pintura japonesa

2. “Geralmente (está sublinhada), parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores diferentes (...)” A palavra sublinhada (Geralmente) no trecho acima significa:
(a) quase sempre
(b) sempre
(c) jamais
(d) nunca

3. A arte do origami originou-se:
(a) no Brasil
(b) no Japão
(c) nos Estados Unidos
(d) na China


Creio que o grau de satisfação da Prefeitura do Rio de Janeiro, com o trabalho de sua equipe da área de Educação, será supimpa!
Será que eles acreditam mesmo, que com este baixo nível de exigência, os alunos vão “se dar super bem”, e que a Prefeitura carioca, então, vai ficar “bem na foto”?

Na turma 1704, da Escola Frederico Trotta, localizada no Condomínio Barra Sul, no bairro da Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, por exemplo, das onze questões desta PROVA DA REVISÃO 2009, neste nível de “emburrecimento dicente”, APENAS UM ALUNO da turma acertou TODAS as questões! UM ALUNO SÓ!

Senhor Prefeito, neste caso, não é o aluno que é ótimo não: É O NÍVEL DO ENSINO PÚBLICO QUE É PÉSSIMO!
(Não desmerecendo o aluno – que é um ótimo aluno, por sinal)
Aliás, você sabia que a prefeitura do Rio de Janeiro – na gestão anterior – eliminou as classificações “Ótimo” e “Péssimo”, deixando apenas o “Muito Bom”, “Bom” e “Regular”? Seu objetivo foi não deixar à mostra a quantidade esmagadora de “Péssimos” sobre o baixo índice de “Ótimos”. Uma vergonha!

Será que:

- Mantendo o ensino em um nível rasteiro, para todos os alunos “passarem de ano”;
- Criando cota para negros, nas universidades;
- Dando um pedaço de terra para os índios, e permitindo que eles cometam ilicitudes sem punição;
- Colocando as UPAS funcionando 24 horas em alguns lugares, enquanto os hospitais públicos estão falidos;
- Permitindo que o povo se arme e invada terras ilegalmente, e destrua o patrimônio público;

Com essas medidas, eles vão mostrar que são melhores no governo deste nosso BRASIL, que os militares que os perseguiam?

Queridos leitores, é isto.
Feliz Dia do Trabalhador!

Mônica Sampaio

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