sexta-feira, 1 de maio de 2009

QUEREM QUE VOCÊ SEJA BURRO



Imagem extraída de: http://palavrasnovento.nireblog.com/

“Porque assim, você não vai discutir os meus desmandos” – disseram, com suas ações, e, principalmente, com suas omissões, os governantes - do fim da ditadura até agora -, para todos nós, brasileiros.

QUEM É QUE NÃO QUER A EQUIPARAÇÃO CURRICULAR ENTRE O ENSINO PÚBLICO E O PRIVADO?

Minha gente, os governantes atuais são aqueles mesmos rapazes e moças que lutavam contra o emburrecimento pretendido pela ditadura militar!
Agora eles estão no poder. Agora não: há 20 anos! Como vai a questão da reforma agrária? De tão “obscura” permitiu a criação de um braço armado, de guerrilha rural, que usurpa o poder público, invade, rouba e mata como ladrão, e é chamado de grupo político – e politicamente aceito. Nem a depredação, à luz do dia, do prédio do Congresso Nacional, foi suficiente para acabar com a farra dessa boiada de pseudos “sem terra”! Quantos prédios públicos já foram depredados e funcionários públicos desrespeitados, e este movimento dos “Sem Vergonha” continua lícito? Ou seria Movimento dos “Caras de Pau”? Eles e quem os acoberta!

Vamos agora aos Índios deste país. Será que deveriam continuar inimputáveis? O que estes governos dos últimos 20 anos têm feito para a preservação da cultura indígena?
O direito à vida e à liberdade é Constitucional.
Então, como é que se permite – sem uma ação imediata e uma penalização à altura – o aprisionamento de funcionários públicos por parte de tribos indígenas – que de “bobinhos” não têm nada - , sendo humilhados, ameaçados e machucados muitas vezes, e demora-se horas, dias, em “DIÁLOGO” com criminosos? Pois são criminosos, e com criminoso não tem conversinha não! Algum deles foi preso? Não! Ameaçaram pais de família! E cometeram crime penal e constitucional! Vai perguntar como ficou o coração da esposa e dos filhos de quem já ficou na mira dos arcos e flechas (e espingardas e revólveres) dos índios, nestes “conflitos territoriais”! Provavelmente, irão responder o mesmo que responderiam os parentes das vítimas de seqüestros cometidos por “homens brancos” (e negros, e asiáticos etc.).
Mas, os governos insistem em deixá-los inimputáveis, à margem da sociedade, dando-lhes um pedacinho de terra, como “cala a boca”, e só. Isso não é cuidar; não é amparar. É jogar de lado e fingir que não vê. É igual a criancinha que tirou a fralda e passou nua com o bumbum sujo de cocô, na sala, na frente das visitas. O pessoal finge que não vê. E tem até os mais “audaciosos” que arriscam um “que gracinha!”
O índio, minha gente, está até na faculdade! E tem que ter o direito de estar sim. Está no serviço público; está inserido na sociedade. E tem até aqueles que negociam - ilicitamente - madeira com as madeireiras (e negocia melhor até do que eu e você!). Há alguma ingenuidade aí, que demande – ainda! - este tratamento que é dado somente aos menores de 18 anos, aos deficientes mentais, e aos índios – a inimputabilidade?

Esse protecionismo patético causa prejuízo para os próprios Índios, que não têm uma política “adulta” para a sua causa.
Seria engordar mais um inimigo futuro, equiparar os direitos civis de todos os cidadãos brasileiros. Direitos como Educação – de boa qualidade ; Saúde – de boa qualidade; Higiene Sanitária – de boa qualidade - Moradia – de boa qualidade; Emancipação. Direito ao VOTO.
Não fazer isso é que é burrice.
É que nem tampar o sol com a peneira.
É que nem a cota para o negro nas universidades.
“Olha, nossa, como o governo é bonzinho!”

Foi só isso que vocês conseguiram fazer de bom no poder, “companheiros”? Só bagunça?
Vocês é que deveriam ser taxados como inimputáveis, pela condição intelectual do nível dos seus atos públicos que visam o bem social!
Sendo que, alguns, até se acham enquadrados nesta categoria de inimputável, ao cometerem suas ilicitudes.

Pois é. Não se pode mesmo dar ensino de qualidade para os cidadãos, senão, eles “vão saber como e o quê cobrar”.

Vamos falar dos hospitais públicos, dos últimos 20 anos.
A gestão daqueles que gritaram tanto pelos “nossos” direitos, têm satisfeito à suas necessidades, ou a farra dos planos de saúde – permitida por eles – têm causado danos à sua saúde financeira?

Como vai o Congresso que eles estão dirigindo? Um deputado federal custa 100 mil reais por mês! Vale a pena pra você? Para eles e suas famílias vale.
Para que manter o congresso a esse custo tão alto (multiplique 100 mil por 513 deputados que lá estão)? Para criar mais e mais feriados?
Eles devem pensar assim: “Vou criar uns feriados, porque assim, a população “burra” vai votar em mim nas próximas eleições, já de olho nos feriados que vou criar no futuro. Vejamos: Toda segunda-feira é feriado: vou instituir o Dia Nacional da Preguiça! Ninguém trabalha na segunda mais! Ah! E na sexta também não, pois vou oficializar o Dia internacional da Comemoração da Proximidade do Final de Semana! Sexta-feira, a cerveja é por conta da Casa – como é conhecido o Congresso Nacional!“

O que é que os nossos “queridos” compatriotas, que “lutaram” pelos “nossos” (?) direitos na época da ditadura, sequestrando embaixador, por exemplo ... (Ah! Só pra lembrar: seqüestro é crime, tá?) estão fazendo pela Educação do nosso país? Fazendo campanha pela legalização da maconha? (O Gabeira quase ganhou a prefeitura do Rio, com a fama que ganhou esta sua proposta.) Ganhando “mensalão”, enquanto ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, como o Zé Dirceu? Ou se envolvendo em escândalo, como o dos dólares escondidos na cueca de um assessor do irmão, que lhe custou a presidência do PT, como o Zé Genuíno?

E os outros, o que estão fazendo para mudar isso?

Quem, afinal, não quer que o currículo escolar entre as instituições privadas e públicas seja igual? Hein, por favor, responda! Por que não pode ser igual? POR QUE?? Por que, nós, cidadãos, não somos impelidos a cobrar das autoridades a equiparação curricular entre o ensino público e o privado?

Porque faz parte do plano!
Do plano de produção em larga escala de “burros”!
Porque burro não cobra nada! Burro só lamenta!
Burro não exerce seus direitos - porque não os conhece!

Você conhece o nível do ensino público deste país? Não estou falando de municípiozinhos com 15 mil habitantes não; estou falando, por exemplo, do Município do Rio de Janeiro, com cinco milhões e meio de habitantes, capital do Estado do Rio de Janeiro, que todo mundo conhece, né?

Fui ver as questões de Língua Portuguesa da PROVA RIO (apenas uma medida-termômetro, que só serve para medir, mas não para medir e medicar), para o 7º. Ano – 6ª. série (não pergunte que bobagem é esta ... deixa quieto ... a Secretaria de Educação, ao trocar os nomes das séries, pensa que a população “burra” vai achar que mudou o ensino para melhor).

Os textos propostos para interpretação foram de uma simploriedade (*) compatível à 2ª. série do antigo primário – ou do antigo primeiro grau. As perguntas, que devem ter custado dias de reflexão para quem elaborou (isto é uma ironia, tá?), serviam, APENAS, para medir um pequeno grau de atenção do aluno-leitor-sendo feito de bobo.
Um exemplo é o texto abaixo. Leia o texto, e as perguntas, mas, por favor, antes, tome bastante café para não dormir de tédio.

(*) Observação: “Simploriedade é diferente de simplicidade que significa sabedoria unida à humildade. Simploriedade é uma ignorância, estrutura de um pensamento que não possui recursos intelectuais suficientes para explicar assuntos de níveis superiores e o faz de uma forma carente.” Melhor definição encontrada no Yahoo respostas , postada pelo membro “Wayne” (http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070710081812AAm80kQ)


Vamos ao primeiro texto da prova:

Origami é Chinês ou Japonês?

“Origami é a arte japonesa de dobrar papel. A origem da palavra advém do japonês ori (dobrar) e de kami (papel). Ao juntarmos as duas palavras, a pronúncia fica “origami”. Geralmente, parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel. Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil origamis em formato de tsuru (um grou japonês) teria um pedido realizado. Ao contrário do que se pensa, o Origami nasceu na China, mas se desenvolveu no Japão."


(**)Observação 2: Antes, cabe uma correção ao professor(a) que avaliou este texto para inseri-lo na prova. Há um erro gramatical grosseiro na frase: “A origem da palavra advém do ...” – Está errado. A “origem” não advém de lugar nenhum! A origem É! Quem advém é a palavra. Ou fala-se “sua origem É japonesa”, ou “a palavra advém DO japonês”.
Este(a) professor(a) não deveria inserir um texto em uma prova, de Língua Portuguesa, sem antes corrigir o “seu português”.

Bem, posto isso, veja o nível das questões.

1. Origami é:
(a) reciclagem de papel.
(b) Dança japonesa
(c) Dobradura de papel
(d) Pintura japonesa

2. “Geralmente (está sublinhada), parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores diferentes (...)” A palavra sublinhada (Geralmente) no trecho acima significa:
(a) quase sempre
(b) sempre
(c) jamais
(d) nunca

3. A arte do origami originou-se:
(a) no Brasil
(b) no Japão
(c) nos Estados Unidos
(d) na China


Creio que o grau de satisfação da Prefeitura do Rio de Janeiro, com o trabalho de sua equipe da área de Educação, será supimpa!
Será que eles acreditam mesmo, que com este baixo nível de exigência, os alunos vão “se dar super bem”, e que a Prefeitura carioca, então, vai ficar “bem na foto”?

Na turma 1704, da Escola Frederico Trotta, localizada no Condomínio Barra Sul, no bairro da Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, por exemplo, das onze questões desta PROVA DA REVISÃO 2009, neste nível de “emburrecimento dicente”, APENAS UM ALUNO da turma acertou TODAS as questões! UM ALUNO SÓ!

Senhor Prefeito, neste caso, não é o aluno que é ótimo não: É O NÍVEL DO ENSINO PÚBLICO QUE É PÉSSIMO!
(Não desmerecendo o aluno – que é um ótimo aluno, por sinal)
Aliás, você sabia que a prefeitura do Rio de Janeiro – na gestão anterior – eliminou as classificações “Ótimo” e “Péssimo”, deixando apenas o “Muito Bom”, “Bom” e “Regular”? Seu objetivo foi não deixar à mostra a quantidade esmagadora de “Péssimos” sobre o baixo índice de “Ótimos”. Uma vergonha!

Será que:

- Mantendo o ensino em um nível rasteiro, para todos os alunos “passarem de ano”;
- Criando cota para negros, nas universidades;
- Dando um pedaço de terra para os índios, e permitindo que eles cometam ilicitudes sem punição;
- Colocando as UPAS funcionando 24 horas em alguns lugares, enquanto os hospitais públicos estão falidos;
- Permitindo que o povo se arme e invada terras ilegalmente, e destrua o patrimônio público;

Com essas medidas, eles vão mostrar que são melhores no governo deste nosso BRASIL, que os militares que os perseguiam?

Queridos leitores, é isto.
Feliz Dia do Trabalhador!

Mônica Sampaio

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3 comentários:

Ton Santos disse...

Olá Mônica, esses fatos deixam pessoas que realmente pensam como nós, indignadas a cada notícia de medidas do governo para "melhoria" do ensino público, e além do mais. A cada dia que vejo uma nova noticia envolvendo os índios e os MSTS, fico embasbacado com a impunidade que lhes é aplicada, já a saúde, (Risos) essa é uma piada de mau gosto que dispensa comentários.

Belo Texto!

Mônica Sampaio de Melo disse...

Valeu pela sua passada no meu blog! AInda bem que encontrei, pelo menos, UM eco. Você! Fica na Paz. Um grande abraço!

Unknown disse...

Mônica, leia, participe e divulgue a todos..

www.ateuseteistas.blogspot.com

abraços.